E se não fosse assim, assim seria… colorido e vivo, bonito de se ver, meio Minas, meio São Paulo, ô mistura boa, sô!
Essa é a casa de meus pais, cheia de histórias, de sabores, de lembranças. “A tapeçaria da parede comecei na sua gravidez e terminei na gravidez da sua irmã ” diz minha mãe toda orgulhosa!
E o quadrinho que está ao lado foi feito por ela também.
“Esse abajur eu trouxe de Foz de Iguaçu, quando moramos lá, achei lindo” conta ela.
As cadeiras e móveis antigos da sala pertenciam à família do meu pai.
“Sabia que o bisavô do seu pai era barão? Chique né?”
E assim vai prosa atrás de prosa, acompanhado de um “bolin”, um “chazin” e muito carinho.
Casa de mãe e casa de vó, é tudo o que essa reforma quis resgatar, um cantinho calmo e acolhedor dentro do agito de nossa cidade, e da correria de nossa vida.
A alegria na cor e a suavidade nos detalhes, quanto mais tempo se passa lá, mais queremos ficar. E não se iluda, a reforma só enalteceu o que ali existe: um verdadeiro lar.